Muitos acusam Deus de ter promovido o genocídio (assassinato ou atentado contra grupos de pessoas) no Antigo Testamento. Os que afirmam isso se baseiam especialmente na destruição dos povos de Canaã (Dt 20:16-18). Dizem que um Deus de amor (se é que Ele existe) jamais iria ordenar a morte de milhares de seres humanos inocentes. Mas será que é mesmo assim? O primeiro problema é a palavra “inocentes”. Os cananeus eram famosos por sua crueldade. Eles até mesmo queimavam bebês vivos em seus rituais (Lv 20:1-5; 2Rs 23:10; 16:3). A imoralidade e a violência dos povos de Canaã era algo absurdo. Ao destruir os cananeus, Deus, na verdade, estava praticando um ato de justiça.
Além disso, Deus nunca executa Seus juízos sem, antes, dar a oportunidade de arrependimento. No caso dos povos cananitas, Deus deu a eles pelo menos 400 anos para que se arrependessem de seus crimes (Gn 15:13, 16). Nesse período, por meio de Abraão e seus familiares, os habitantes de Canaã tiveram ampla oportunidade de conhecer o Deus verdadeiro. Anos depois, souberam de tudo o que Ele havia feito com os egípcios e como havia protegido milagrosamente aqueles que O seguiram (Js 2:9-11). Mesmo assim, preferiram continuar em sua rebeldia, a tal ponto de não terem mais salvação. Se aquelas pessoas sobrevivessem, infec¬tariam Israel com sua depravação moral, e sua influência seria altamente nociva.
A maneira pela qual Deus poupou a vida de Raabe e sua família (Js 6:25), bem como a dos gibeonitas (Js 9:3, 24-26) – que eram cananeus –, mostra a disposição que Ele tem para perdoar. Certamente, caso tivessem se arrependido, Deus teria poupado também a vida dos demais habitantes de Canaã. Lembra-se do caso de Jonas em Nínive (Jn 1–4)? Todos os juízos de Deus são misturados com amor e graça.
Fontes: William Lane Graig (www.reasonablefaith.org/slaughter-of-the-canaanites); Norman L. Geisler, Manual de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia, Josué 6:21 (Mundo Cristão, 1999); Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, “Julgamento divino”, p. 911, 912 (CPB, 2011).
Além disso, Deus nunca executa Seus juízos sem, antes, dar a oportunidade de arrependimento. No caso dos povos cananitas, Deus deu a eles pelo menos 400 anos para que se arrependessem de seus crimes (Gn 15:13, 16). Nesse período, por meio de Abraão e seus familiares, os habitantes de Canaã tiveram ampla oportunidade de conhecer o Deus verdadeiro. Anos depois, souberam de tudo o que Ele havia feito com os egípcios e como havia protegido milagrosamente aqueles que O seguiram (Js 2:9-11). Mesmo assim, preferiram continuar em sua rebeldia, a tal ponto de não terem mais salvação. Se aquelas pessoas sobrevivessem, infec¬tariam Israel com sua depravação moral, e sua influência seria altamente nociva.
A maneira pela qual Deus poupou a vida de Raabe e sua família (Js 6:25), bem como a dos gibeonitas (Js 9:3, 24-26) – que eram cananeus –, mostra a disposição que Ele tem para perdoar. Certamente, caso tivessem se arrependido, Deus teria poupado também a vida dos demais habitantes de Canaã. Lembra-se do caso de Jonas em Nínive (Jn 1–4)? Todos os juízos de Deus são misturados com amor e graça.
Fontes: William Lane Graig (www.reasonablefaith.org/slaughter-of-the-canaanites); Norman L. Geisler, Manual de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia, Josué 6:21 (Mundo Cristão, 1999); Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, “Julgamento divino”, p. 911, 912 (CPB, 2011).
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