Mais fácil do que roubar um doce. Será? Em Benin, país da Costa Oeste da África, o furto de um chocolate já acabou em pena de morte por empalamento, antiga tortura que se tornou popular com o nobre romeno conde Vlad, que inspirou o personagem Drácula. O caso aconteceu em 1987.
Absurdos à parte, a maioria dos países que aplicam pena de morte o faz por crimes mais graves do que esse. Na China, por exemplo, tráfico de drogas é punido com fuzilamento, enquanto que nos Estados Unidos só os homicídios mais chocantes levam à execução. No Brasil, ao contrário do que muita gente pensa, a pena de morte existe para os casos de traição nacional em tempos de guerra.
A Bíblia parece ambígua quanto ao assunto. Ao mesmo tempo que o Pentateuco prescreve a penalidade para dez tipos diferentes de crime, o texto sagrado valoriza a vida, o perdão e a regeneração. Como se posicionar quanto ao assunto?
Não
Apesar de o Catecismo dar brecha para sua aplicação, o professor Felipe Aquino afirma que, “na pratica, a Igreja [Católica] é contra”. Para o padre Federico Lombardi, “uma execução capital é sempre uma notícia trágica, motivo de tristeza, inclusive quando [o condenado] é culpado de delitos graves”.
Sim
Para o teólogo presbiteriano Robert C. Sproul, a pena de morte é estabelecida na Bíblia, em Gênesis 9:6. Para ele, a tradução correta de “não matarás” (Êx 20:13) é “não assassinarás”. Portanto, não há impedimento bíblico para a execução de criminosos. Sproul pensa que é positivo combater a criminalidade com a pena capital e que a Bíblia dá total apoio a essa prática.
Depende
“A Igreja Adventista do Sétimo Dia não tomou posição sobre a pena de morte”, alerta o teólogo George W. Reid. Segundo ele, a prática é de “resposabilidade da sociedade”, uma vez que a Bíblia atribui ao Estado a aplicação da justiça em textos como o de Romanos 13:1-7.
Já o filósofo Arthur F. Holmes, da Igreja Presbiteriana, entende a execução em casos extremos como “moralmente permitida, [embora] não moralmente ideal”. De qualquer forma, empalar um chocólatra parece crueldade demais, até para um vampiro!
Fontes: George W. Reid, “Pena de morte”, revista Diálogo, 1996, 8(1), 35; Arthur F. Holmes, Ethics: approaching moral decisions (InterVarsity Press, 1984); R. C. Sproul, Boa Pergunta (Cultura Cristã, 1999); Catecismo da Igreja Católica (Loyola, 2000); sites pena-de-morte.info; doutrinacatolica.com.br; pt.wikipedia.org.
Absurdos à parte, a maioria dos países que aplicam pena de morte o faz por crimes mais graves do que esse. Na China, por exemplo, tráfico de drogas é punido com fuzilamento, enquanto que nos Estados Unidos só os homicídios mais chocantes levam à execução. No Brasil, ao contrário do que muita gente pensa, a pena de morte existe para os casos de traição nacional em tempos de guerra.
A Bíblia parece ambígua quanto ao assunto. Ao mesmo tempo que o Pentateuco prescreve a penalidade para dez tipos diferentes de crime, o texto sagrado valoriza a vida, o perdão e a regeneração. Como se posicionar quanto ao assunto?
Não
Apesar de o Catecismo dar brecha para sua aplicação, o professor Felipe Aquino afirma que, “na pratica, a Igreja [Católica] é contra”. Para o padre Federico Lombardi, “uma execução capital é sempre uma notícia trágica, motivo de tristeza, inclusive quando [o condenado] é culpado de delitos graves”.
Sim
Para o teólogo presbiteriano Robert C. Sproul, a pena de morte é estabelecida na Bíblia, em Gênesis 9:6. Para ele, a tradução correta de “não matarás” (Êx 20:13) é “não assassinarás”. Portanto, não há impedimento bíblico para a execução de criminosos. Sproul pensa que é positivo combater a criminalidade com a pena capital e que a Bíblia dá total apoio a essa prática.
Depende
“A Igreja Adventista do Sétimo Dia não tomou posição sobre a pena de morte”, alerta o teólogo George W. Reid. Segundo ele, a prática é de “resposabilidade da sociedade”, uma vez que a Bíblia atribui ao Estado a aplicação da justiça em textos como o de Romanos 13:1-7.
Já o filósofo Arthur F. Holmes, da Igreja Presbiteriana, entende a execução em casos extremos como “moralmente permitida, [embora] não moralmente ideal”. De qualquer forma, empalar um chocólatra parece crueldade demais, até para um vampiro!
Fontes: George W. Reid, “Pena de morte”, revista Diálogo, 1996, 8(1), 35; Arthur F. Holmes, Ethics: approaching moral decisions (InterVarsity Press, 1984); R. C. Sproul, Boa Pergunta (Cultura Cristã, 1999); Catecismo da Igreja Católica (Loyola, 2000); sites pena-de-morte.info; doutrinacatolica.com.br; pt.wikipedia.org.
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